sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O que faz engordar

Há que discernir entre fome e apetite. A fome, necessidade biológica, é atendida com a ingestão de alimentos. Ao corpo é dado aquilo que precisa – nutrientes. Quanto ao apetite – o impulso, que nos faz procurar o alimento mesmo que já saciados.O apetite está acima da nossa possibilidade de controle. Isso nos remete ao emocional, a sentimentos de inquietude interna, de angústia. ‘Calamos’ esse desconforto com a comida. Ela chega para nos acompanhar nesse momento. Acalma-nos, nos faz companhia, nos dá prazer, nos ‘realinha’.

Se estamos, mais especificamente, focando a mulher, na faixa de seus 40 anos, que situações emocionais poderiam estar atuando, exacerbando, digamos assim, esse ‘quantum’ de angústia? Questões, talvez, pertinente à parceria conjugal (crise no casamento, separações, lutos); à saída de casa dos filhos (por estudo, por trabalho); às modificações no próprio corpo (necessidade de rever a sua autoimagem corporal), e aceitação do novo esquema corporal (menopaausa, etc); à profissão (o que fiz da vida, do ponto de vista econômico-financeiro-social?).
Logicamente, se buscarmos uma alimentação rica, mas dentro de valores calóricos que não nos façam engordar e, além disso, ainda investirmos em atividades físicas compatíveis e adequadas à nossa faixa etária, ao nosso condicionamento físico atual, com certeza chegaremos à perda de peso corporal, ganho de saúde, aumento de nossa capacidade cardio-pulmonar, melhora na oxigenação cerebral, ganho de tônus e massa muscular e massa óssea. O desafio que se estabelece, a partir daí, é, sem dúvida, o de sermos capazes de manter os ganhos tão duramente conquistados e não incorrermos no, já tão falado, efeito sanfona.

Consultoria: Ana Maria Penna, psicóloga do SPA Saison
Texto: Aline Mendes
Revista Malu

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